Personalidades



Começar este tópico é um tanto quanto difícil, mas esta página é diferente. Pois falará de pessoas que marcaram positivamente a história da humanidade. A partir de um video que abaixo postaremos, exemplificaremos a capacidade de superação que o ser humano possui dentro de si. O vídeo embora humorístico, tem em si uma verdade. O Homem quando quer sabe superar seus limites.

É a partir deste vídeo que falaremos de personalidades que um dia foram consideradas um zero à esquerda, cérebro de ameba, em fim, alguém sem futuro que, afinal tornaram-se indispensáveis e contribuíram dentro de sua área atuante para o bem da humanidade, seja na área tecnológica, científica, cultural, etc.
O interesse por este tópico vem da necessidade de mostrar que a despeito da opinião alheia, todos tem capacidade de crescer como ser humano e profissionalmente, descobrir em si um dom especial, que poderá disponibilizar em prol da sociedade, desde o mais humilde serviço ao mais intelectualizado. Todos podem e devem encontrar seu espaço para crescer. Não usaremos uma ordem cronológica, pois ficaria maçante e isso não é o nosso propósito. Temos o intuito de com esta página mostrar à todos os que vem a este blog que  "ser" é questão de querer. Ou o 'não ser" independe da sorte, mas de uma vontade maior que a nossa. Cada ser humano nasceu com inteligência, mas, também com limitações que determinam sua vida, mas cada ser humano dentro de sua profissão, se quiser pode contribuir para um mundo melhor.


 



Começaremos com Albert Einstein

Nascido em Ulm (Württemberg, sul da Alemanha) em 14 de março de 1879. De família simples, seu pai, Hermann Einstein, possuía uma oficina eletrotécnica e tinha um grande interesse por tudo que se relacionasse com invenções elétricas. Infelizmente como seus negócios não prosperavam viu-se obrigado a se transferir para uma cidade maior, na esperança de que as finanças melhorassem. Escolheu Munique, capital da Bavária, porque já poderia abrir uma oficina em sociedade com irmão Jacob.

Nesta cidade que Albert recebe sua educação primária e secundária. Até então não apresentava nenhum traço de genialidade; muito pelo contrário, seu desenvolvimento se deu de modo bastante moroso até a idade de nove anos. Na escola, tinha dificuldades de se adaptar as rígidas normas do estudo, pois os professores exigiam que os alunos soubessem tudo de cor. Possuía habilidade com matérias que exigissem compreensão e raciocínio como a matemática.  Houve até por parte de um de seus professores um pouco mais exasperado, a insana frase de que Albert Einstein nunca iria servir para nada e que, além disso, sua presença desatenta em classe era considerada negativa,  uma vez que, influenciava seus colegas, o que o levou a ser suspenso várias vezes. Deve estar se penitenciando até hoje por esta 'burrice'

Seus estudos superiores foram concluídos na Escola Politécnica de Zurique e, em 1900, Graduou-se em Matemática e Física. Neste período foi um aluno mediano - pois seu fascínio estava direcionada para questões que o absorviam completamente e o curso  era superficial nas questões que o intrigavam. 

Depois de formado, ficou um tempo desempregado e enquanto isso, lecionava numa escola secundária. Em 1902, Grossmann, um colega de faculdade, consegue-lhe um emprego como técnico especializado no Departamento Oficial de Registro de Patentes de Berna, onde Einstein permaneceu até 1909, quando a Universidade de Zurique convida-o para o cargo de professor.

O salário de registro de patentes lhe garantia uma vida modesta e com obrigações profissionais pouco exigentes, sobrando-lhe tempo para a contemplação.  Assim, seu raciocínio criador pôde se desenvolver a passos largos. Seus três célebres enunciados de 1905 foram insuperáveis em brilhantismo lógico e ousadia. Com seus amigos Conrad Habicht (matemático) e Maurice Solovine (filósofo), Einstein fundou a Academia Olímpia, de cujas animadas reuniões ele ainda se lembrava nostalgicamente no fim de sua vida.

Em 1907, Einstein tenta obter a Venia Legendi (direito para magistrar em faculdades) na Universidade de Berna. Como dissertação inaugural, apresentou o artigo de 1905 intitulado "Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento" (nessa época ainda extremamente controvertido), trabalho que o professor de física experimental recusou e criticou violentamente. Einstein se ressentiu com o fato que adiava novamente seu ingresso no magistério universitário. No entanto, meses mais tarde por insistência de seus amigos, tenta novamente e, desta vez, é admitido. Rapidamente sua reputação ultrapassa os percalços iniciais, e Einstein começa a receber uma série de convites de universidades importantes. No início de 1909, a Universidade de Zurique convida-o para assumir uma cadeira, como professor-assistente, por três semestres.


Em 1913, o grande físico Max Planck e o célebre físico-químico Walter Nernst visitaram-no pessoalmente, convidando-o para o cargo de diretor de Física do Kaiser Wilhelm Institute, em Berlim, sucedendo Jacobus Hendricus Van't Hoff, que falecera em 1910. Einstein aceitou seus trabalhos em Zurique em abril de 1914. Nesse novo emprego, liberado do compromisso com as aulas, pôde concentrar-se integralmente nas pesquisas científicas. Começa então uma nova fase de realizações na vida de Einstein. Berlim, nessa época era um dos maiores centros intelectuais do mundo.

 A Teoria da Relatividade Generalizada por duas expedições inglesas que fizeram observações durante um eclipse solar em 1919, tornaram-no reconhecido mundialmente. Sua audácia de investigação o tornou insuperável, e sua teoria revolucionária fez mudar os principais conceitos físicos que explicavam o Universo até então. Com tal feito, não havia dúvida de que Einstein era um dos maiores gênios que a humanidade já havia produzido.

A residência de Einstein, perto da Bayrischer Platz, tornou-se parada obrigatória de todos os filósofos, artistas e cientistas de renome que se dirigiam a Berlim. A publicidade não agradava Einstein, mas não havia maneira de escapar a ela. Preferia se isolar no pequeno estúdio que fora construído especialmente para ele, na parte superior da casa. Era lá que ele recebia seus assistentes e colaboradores, e ajudava a resolver os detalhes matemáticos de suas ideias geniais.

Ocasionalmente, reunia-se com os amigos e realizavam concertos, onde em geral tocava como segundo violino. Isso constituía agradável entretenimento que o relaxava e divertia bastante, fazendo-o esquecer por instantes o mundo da fama e de muitas responsabilidades para a ciência. Nessa mesma época começavam a se organizar na Alemanha grupos nacionalistas extremistas.

O fato de Einstein ser judeu, somado à sua posição contrária à toda forma de nacionalismo e militarismo, e ainda à sua fama mundial, aumentaram a inveja e o ódio dos imperialistas reacionários, que se organizaram contra ele, sob a égide do físico ultranacionalista Philipp von Lenard. E as ações desse grupo se tornaram ainda mais ofensivas após 1921, quando Einstein recebeu o prêmio Nobel.

Durante o ano de 1921, Einstein viajara aos Estados Unidos, e é recebido com inigualável entusiasmo. Milhares de pessoas tinham comparecido às ruas Nova York para saudá-lo, quando passara desfilando em carro aberto. Dez anos mais tarde, as mesmas cenas se repetiram em Los Angeles, quando Charles Chaplin foi à estação para recepcioná-lo e levá-lo através das ruas de Hollywood. Este, virando-se para Einstein, disse: 'Você vê, eles aplaudem a mim porque todos me entendem; a você eles aplaudem porque ninguém o entende.'

De 1930 a 1933, Einstein esteve em Pasadena, no Instituto Tecnológico da Califórnia, onde trabalhou no recém-fundado Instituto para Estudos Superiores de Princeton. Tornou-se cidadão americano em 1940.

Em 1939, foi persuadido a escrever uma carta ao presidente Rooselvelt, recomendando a aceleração das pesquisas que levariam à criação da bomba atômica. O contexto histórico praticamente o obrigou a tal atitude: os alemães estavam também desenvolvendo idêntico projeto e, se viessem a produzir a bomba antes, os efeitos poderiam ser muito mais trágicos.

A destruição de Hiroshima pela bomba atômica, porém, constituiu-se no pior dia de sua vida.
Suas convicções democráticas e sentimentos humanitários foram freqüentemente desafiados pela incessante onda de agressividade que caracterizou a atmosfera social e política do pós-guerra. Mesmo assim, Einstein defendeu abertamente todos os princípios da liberdade nos difíceis anos do macartismo. Os últimos 22 anos de Einstein foram vividos em Princeton, em relativo isolamento.

Lecionava na Universidade e continuava seus estudos, que nessa época eram integralmente dedicados à sua teoria gravitacional. Almejava chegar à Teoria do Campo Unificado que permitiria englobar todos os fenômenos gravitacionais e eletromagnéticos, como emanações de uma única estrutura lógica. Depois de muito insucesso nas suas tentativas, conseguiu elaborar um esquema que era uma generalização formal das equações gravitacionais.

Em 1952, o recém-fundado Estado de Israel ofereceu a Einstein a honraria de ser o seu presidente, em substituição a Chaim Weizmann, primeiro presidente recém-falecido. Apesar de Einstein Ter sua origem em um meio judaico assimilado, ele sempre manteve em sua vida os dois preceitos básicos do judaísmo: Justiça e Caridade. O caráter democrático e humanitário das Leis Mosaicas haviam penetrado profundamente em sua consciência e a magnífica poesia do Velho Testamento causava-lhe profunda admiração.

Ele logo reconhecera a urgente necessidade de se criar uma nação para o seu povo já tão perseguido, e passara a acompanhar com vivo entusiasmo os altos e baixos da nova nação. Todavia, ele não podia aceitar a honra de ser seu presidente, porque seu temperamento não se adaptava bem aos cargos e funções sociais e administrativas exigidas. Nesta época, chegou a declarar à viúva de Weizmann, que não podia aceitar o cargo porque não entendia nada de relações sociais; entendia apenas um pouco de matemática.

Ademais não desejava se dedicar a um só país, pois seu interesse era a humanidade. Einstein sempre pareceu mais velho do que realmente era. A efervescência intelectual esgotou prematuramente suas reservas físicas. Mais de uma vez em sua existência ficou gravemente enfermo, porém sempre com uma boa chance de recuperação. Mas em 1954, o rápido declínio de suas forças físicas se manifestou de forma alarmante. Quando, em abril de 1955, ele foi transferido para o hospital de Princeton, sentiu que o fim havia chegado. Na manhã de 18 de abril, sua vida se extinguiu. Morreu com a mesma simplicidade e humildade com que sempre viveu: calma e impertubavelmente, sem remorsos.
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/Ordem A - Biografia - Brasil Escola.
Imagem - Google imagens

Nesta postagem falaremos sobre homem visionário, que no seu tempo soube enxergar longe e ir longe, em suas idéias e ideais. Henry Ford nasceu em 30 de julho de 1863, sendo filho mais velho dos seis filhos de William e Mary Ford.  Cresceu em uma fazenda no Michigan, mas não possuia inclinação para a agricultura, demonstrando aptidão para mecânica.  
Aos dezesseis anos, ele saiu de casa por três anos para trabalhar como aprendiz de mecânico em Detroit. Na volta, ele cuidava dos motores a vapor na fazenda de seu pai. Mais tarde, ele se juntou a Westinghouse, os fabricantes de motores a vapor portáteis. 
Ford casou com Clara Bryant em 1888. Passou uma serraria para sustentar sua família. 
Henry Ford se juntou a Edison Illuminating Company, em Detroit, em 1891 e foi promovido a chefe de máquinas em 1893. Durante esse tempo, ele experimentou com o motor de combustão interna. Isso ajudou a construir o protótipo de um veículo auto-propelido ele chamou de quadriciclo. Ela tinha 4 rodas de arame, foi dirigido com um leme, como um barco, e tinha apenas duas velocidades para a frente sem reverso. 
A Ford Motor Company foi criada em 1903 com a Ford como vice-presidente e engenheiro chefe. O Modelo T, que revolucionou a Ford Motors e do mundo, foi produzido em 1908. Um sucesso sem precedentes, que marcou o início de uma nova era no transporte pessoal. Também conhecido como “Ford Bigode”, este veículo foi o mais vendido no final do século XIX.
Henry Ford foi o inventor da moderna linha de montagem.  Com uma filosofia de trabalho revolucionário e os ótimos salários, conseguiu ao mesmo tempo, formas e meios para melhorar a produtividade. O engenheiro americano notou que era muito mais barato e rápido produzir um modelo de automóvel padronizado. De acordo com o sistema fordiano de produção (também conhecido como fordismo), o automóvel passava por uma esteira de montagem em movimento e os operários colocavam as peças. Logo, cada operário deveria cumprir uma função específica. Desta forma, existiam operários para determinadas funções (pintura, colocar pneus, direção, motor, etc). Neste sistema, um automóvel era montado em apenas 98 minutos.
Por um breve período durante a I Guerra Mundial, a Ford construiu aviões para o Exército E.U.
Ford morreu, aos 83 anos, de hemorragia cerebral em sua casa em Dearborn, Michigan, em 1947. Video Era Ford em série.






Curiosidade:

- Henry Ford foi um grande inventor. Chegou a registrar 161 patentes nos Estados Unidos.
- Foi o fundador da Ford Motor Company. 
Frases de Henry Ford
- "O passado serve para mostrar as nossas falhas e nos dar indicações para o progresso do futuro ".
- "Existem mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam".
- "Não aponte defeitos, aponte soluções".
- "Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do sucesso".
- "O fracasso é a oportunidade de recomeçar, com mais inteligência e redobrada vontade".
- "Um idealista é uma pessoa que ajuda os outros a prosperar".
- "A única história que vale alguma coisa é a história que fazemos no presente".
- "O melhor uso do capital não é fazer dinheiro, mas sim fazer dinheiro para melhorar a vida".
- "Ninguém pode construir uma reputação baseado no que ainda vai fazer."
- "O capital que não melhora, constantemente, as condições e remuneração do trabalho, foge à sua mais alta missão."
- "Pensar é o trabalho mais pesado que existe, e, talvez, seja essa a razão para tão poucas pessoas se dediquem a tal tarefa".
- "Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu objetivo."
- "Não é o empregador que paga os salários, mas sim o cliente."
- "Nossas derrotas são, às vezes mais frutíferas que nossos êxitos."

Fontes:http://www.famouspeoplebiographyguide.com/Portuguese/billionaire/henry-ford/Henry-Ford-Biography.html http://www.suapesquisa.com/biografias/henry_ford.htm
Fonte: Imagem - Google imagnes





Albert Sabim

Médico e microbiologista polonês naturalizado norte-americano (26/8/1906-3/3/1993). É o criador da vacina contra a poliomielite. Albert Bruce Sabin nasce em Bialystok, na Polônia. Aos 15 anos emigra com a família para os Estados Unidos (EUA).


Forma-se em medicina na Universidade de Nova York, em 1931, e começa a fazer as primeiras pesquisas sobre a poliomielite no Instituto Rockefeller de Pesquisas Médicas. Demonstra como se dá o crescimento do vírus dessa doença em amostras de tecido nervoso humano.



Durante a II Guerra Mundial serve como médico no Exército norte-americano e consegue isolar o vírus do birigui, que afeta as tropas em luta na África com forte febre epidêmica. Nesse período desenvolve vacinas contra a dengue e a encefalite japonesa.



Em 1954 testa em si mesmo a primeira vacina oral, com vírus vivo e atenuado, contra a poliomielite. O experimento é aprovado para uso nos EUA em 1960 e a vacina passa a ser adotada em todo o mundo. Visita várias vezes o Brasil e recebe do governo brasileiro, em 1967, a Grã-Cruz do Mérito Nacional. Morre em Washington.


A primeira imagem de Albert Sabin para o povo brasileiro é a de um homem de cabelos brancos, inventor das gotinhas que acabam com a paralisia infantil. De fato, o cientista Albert Sabin esteve diversas vezes no Brasil, ajudando no combate à poliomielite. Prova de sua popularidade são as dezenas e dezenas de escolas, hospitais, clínicas e instituições que trazem seu nome.



Albert Sabin nasceu numa pequena aldeia polonesa, na época pertencente à Rússia. A perseguição russa contra os judeus fez com que sua família emigrasse para os Estados Unidos em 1921.

A adaptação foi difícil em virtude da pobreza. Com a ajuda de um tio, Albert Sabin começou os estudos de odontologia, mudando depois sua escolha para medicina. Depois de formado, trabalhou no Bellevue Hospital, em Nova York.



Em 1931, Sabin completou o doutorado em medicina, na Universidade de Nova York. Passou uma temporada trabalhando em Londres em 1934, como representante do Conselho Americano de Pesquisas.



De volta aos Estados Unidos, tornou-se pesquisador do Instituto Rockfeller de Pesquisas Médicas. Nesse instituto, demonstrou o crescimento do vírus da poliomielite em tecidos humanos. Posteriormente, comprovou a eficácia de uma vacina oral contra o vírus.



Sabin serviu como médico no exército norte-americano durante a Segunda Guerra Mundial, combateu epidemias entre as tropas baseadas na África e trabalhou também no desenvolvimento de vacinas contra a dengue e a encefalite japonesa.



Em 1960, após pesquisas conjuntas com cientistas de vários países, a vacina contra a poliomielite foi produzida oficialmente nos Estados Unidos. O doutor Albert Sabin tornou-se conhecido em todo o mundo.


Em uma de suas várias visitas ao Brasil, recebeu do governo brasileiro, em 1967, a Grã-Cruz do Mérito Nacional.

Albert Sabin morreu de ataque cardíaco, aos 86 anos, em sua casa em Washington.


http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_975.html
                                                                                                                                                                                 Imagem - Google imagens




Breve história do Prêmio Nobel
O Prêmio Nobel foi instituído por Alfreed Nobel, químico e industrial sueco, inventor da dinaminte. Os prêmios são entregues anualmente, no dia 10 de dezembro, aniversário da morte do seu criador, às pessoas que fizeram pesquisas importantes, criaram técnicas pioneiras ou deram contribuições destacadas à sociedade.

Alfred Nobel, desgostoso com o uso militar dos explosivos que havia criado e chocado ao ver a edição de um jornal francês, noticiando a morte por engano de seu irmão Ludvig como sendo a sua e qualificando-o como "mercador da morte" e, possivelmente, ao ter a visão antecipada do seu obituário, deperta em sí um desejo de modificar a sua imagem na sociedade, e, decide premiar àqueles que, no futuro, servissem ao bem da Humanidade - mais propriamente nos campos da física, química, fisiologia ou medicina, literatura e paz.


Alfred Nobel deixou uma herança de 32 milhões de coroas e em seu testamento redigido em 1895, não deixava nenhum legado aos seus herdeiros diretos, apenas determinava a criação de uma instituição à qual caberia recompensar, a cada ano, pessoas que prestaram grandes serviços à Humanidade, nos campos da paz ou da diplomacia, literatura, química, fisiologia ou medicina e física.

Criada em 1900 a Fundação Nobel é responsável pelo controle do respeito às regras na designação dos laureados e verifica o bom andamento da eleição. Os prêmios são custeados pelos rendimentos oriundos do legado de Alfred Nobel, tendo sido esse patrimônio convertido em ações.

A primeira cerimônia de premiação nos campos da literatura, física, química e fisiologia/medicina ocorreu no Conservatório Real de Estocolmo, em 1901; o Prêmio Nobel da Paz foi entregue em Oslo.

Desde 1902, os prêmios são formalmente entregues pelo Rei da Suécia. A entrega do Nobel da Paz continua a ser feita em Oslo sendo presidida pelo Rei da Noruega.

O Rei Oscar II inicialmente não aprovou que os prêmios fossem concedidos a estrangeiros, mas mudou de idéia depois de compreender o valor do prestígio que os prêmios dariam ao seu país.


O Prêmio Nobel da Paz

Diplomata estadunidense nascido em Detroit, Michigan, Prêmio Nobel da Paz (1950) pela sua mediação na questão Palestina. Filho de um barbeiro de brancos, Fred Bunche, e de Olive Johnson, música amadora, quando tinha dez anos, sua família se mudou para Albuquerque, New Mexico, na esperança que a saúde dos pais melhorasse no clima seco, porém, ambos morreram dois anos depois. Com suas duas irmãs foram levados pela avó para morar no Los Angeles, onde as parcas condições financeiras da família o obrigaram a crescer fazendo biscates. Porém com sua privilegiada inteligência ganhou um prêmio em história e outro em inglês no trabalho de conclusão da escola primária e o levou para a Jefferson High School, em Los Angeles, onde também competiu em futebol americano, basquetebol, beisebol e track. Graduou-se summa cum laude (1927), com especialização em relações internacionais. Ganhou uma bolsa de estudos da Harvard University e um fundo de mil dólares doados pela comunidade negra de Los Angeles e começou seus estudos em ciências políticas. Completou o mestrado (1928) na Harvard University e passou os próximos seis anos alternados entre ensinar em Howard University e trabalhar para o doutorado em Harvard. Como Rosenwald Fellowship (1932-1933) desenvolveu uma pesquisa na África para uma dissertação sobre a colonização francesa em Togoland e Dahomey. Ele completou a dissertação (1934) com tal distinção que ele foi premiado o Toppan Prize para pesquisa excelente em estudos sociais. Em seguida fez uma pesquisa de pós-doutorada em antropologia como Social Science Research Council fellowship (1936-1938) na Northwestern University, a London School of Economics, e na Capetown University, South Africa. Depois de estudar política colonial na África, colaborou com Gunnar Myrdal em An American Dilemma (1944), um estudo de relações de raças norte-americanas. Trabalhou para o governo norte-americano e departamentos de estado durante a II Guerra Mundial e se tornou o diretor do departamento de administração da Secretaria da ONU (1947) e naquela instituição desenvolveu um trabalho para obtenção de uma trégua entre árabes palestinos e judeus o que lhe deu o Nobel da Paz. Como subsecretário de ONU, também investiu na pacificação do Canal de Suez (1956), no Congo (1960) e no Chipre (1964). Ele também serviu na National Association for the Advancement of Colored People, a NAACP, durante 22 anos e morreu em New York, New York, aos 67 anos.

Fonte: http://www.forum-digital.net/showthread.php?t=102325
Fonte: Imagem - Google imagens